Rua do Centro de Campo Grande fica cheia todo o dia 27 de setembro. As crianças com sua mochilas correm de lá para cá num zigue-zague divertido. Pés descalços, joelhos ralados e disputa de quem vai pegar mais doces fazem parte desde dia especial. Um grupo de moradores, prepara os saquinhos, repletos de balas, paçocas, suspiros, marias-moles, pipoca e cocada fazendo a alegria da garotada. A tradição é mantida há pelo menos 50 anos. Outras gerações somaram esforços à tradição de doação de doces. Moradores colocam as cadeiras nas calçadas virando um verdadeiro acontecimento. O Museu Virtual de Campo Grande foi convocado para registrar essa patrimônio imaterial do bairro de Campo Grande. Na foto da esquerda para direita: parte dos moradores que fazem a distribuição de doces. Luciene Braga, 60 anos, Altair Pereira Lopes Filho, 75 anos, Mila Pimentel, 44 anos, Teresinha Souza Costa 84 anos m, Rute das Dores
Rua do Centro de Campo Grande fica cheia todo o dia 27 de setembro. As crianças com sua mochilas correm de lá para cá num zigue-zague divertido. Pés descalços, joelhos ralados e disputa de quem vai pegar mais doces fazem parte desde dia especial. Um grupo de moradores, prepara os
Campo Grande, situado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, é um dos maiores bairros da América Latina, caracterizado por sua rica história e vibrante cultura. A preservação do patrimônio material e imaterial deste bairro é essencial para a manutenção de sua identidade, memória e promoção do desenvolvimento sustentável.
O patrimônio de Campo Grande também abrange tradições, festas, folclore, culinária, artesanato e manifestações culturais que refletem a diversidade e a riqueza da vida comunitária. Esse patrimônio intangível é o alicerce da coesão social, fortalecendo os laços entre os moradores e promovendo um senso de pertencimento e identidade coletiva. A valorização e preservação das práticas culturais, como as festas juninas, rodas de samba e feiras de artesanato, são fundamentais para manter viva a memória coletiva e para fomentar o respeito e a valorização da diversidade cultural.
A preservação do patrimônio material e imaterial de Campo Grande enfrenta desafios significativos, como o crescimento populacional acelerado, a urbanização desordenada e a falta de investimentos locais para a cultura. No entanto, esses desafios também abrem oportunidades para a mobilização comunitária, a implementação de políticas públicas eficazes e a criação de parcerias entre o poder público, empresas e sociedade civil. Iniciativas como a criação de museus comunitários, a realização de eventos culturais e a inclusão da educação patrimonial nas escolas locais podem desempenhar um papel crucial na proteção e promoção do patrimônio do bairro.
O Projeto Museu de Campo Grande; um inventário cultural de Campo Grande, a partir do seu Centro Histórico foi criado pela jornalista e produtora cultural Silvia Fernandes e tem o patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS. O projeto é um ato de respeito ao passado, um investimento no presente e uma garantia para o futuro. Ao valorizar e proteger o patrimônio, contribuímos para a construção de uma sociedade mais consciente de sua história, mais orgulhosa de sua identidade e mais comprometida com o desenvolvimento sustentável e inclusivo. O bairro de Campo Grande, com toda a sua diversidade e riqueza cultural, merece ter sua história e suas tradições preservadas para que continue a ser uma fonte de inspiração e orgulho para todos os seus habitantes.
O Projeto Museu de Campo Grande foi criado para manter a história do bairro e suas tradições preservadas para que continue a ser uma fonte de inspiração e orgulho para todos os seus habitantes.
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